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A confissão de pecados é fundamental para nossa vida cristã. Mas vamos sempre tentar negligenciar esse tema e precisaremos sempre nos forçar a voltarmos a essa prática. Pois, além da nossa natureza pecaminosa geralmente nos constranger a não confessar, infelizmente a falta de prática nos faz não saber como confessar ou mesmo como ouvir a confissão. Assim, na escada da vida cristã, alguns degraus são necessários para chegar na confissão de pecados e só com essa prática poderemos chagar mais adiante. Bora começar a subida?
Antes de mais nada, uma palavrinha de Tiago:
Está aflito alguém entre vós? Ore. Está alguém alegre? Cante louvores. Está alguém doente? Chame os presbíteros da igreja; e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o restabelecerá; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode a súplica fervorosa do justo.Elias era homem de natureza semelhante à nossa e pediu, com fervor, que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e seis meses; tornou a pedir, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto. Meus irmãos, se algum de vós se desviar da verdade, e algum outro o converter, sabei que aquele que converte um pecador do erro do seu caminho salvará uma alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados.
Tiago 5.13-20
Vemos aqui que confissão de pecados é algo bíblico. Não é um mero costume católico ou uma forma dos pastores controlarem a vida das ovelhas… Então, precisamos lutar para que essa prática esteja nas nossas vidas e nossas igrejas!
O primeiro degrau: um relacionamento sólido.
Um relacionamento sólido e profundo é o primeiro pré-requisito para uma relação saudável de confissão de pecados. Já falamos sobre a importância das amizades na vida cristã. Apenas quando desenvolvemos um ambiente de segurança e confiança conseguiremos nos abrir verdadeiramente. Claro que podemos também confessar para conselheiros ou pastores, mas a confiança será sempre fundamental.
Quando pensamos em termos de conselheiros, pastores e lideranças, o sigilo é fundamental. Existe um medo de que os pecados confessados em secreto sejam expostos em praça pública. Medo tanto de pessoas que vivem em contextos assim, como de quem apenas ouve histórias como estas. Então, se queremos um ambiente saudável de confissão de pecados, precisamos garantir essa segurança.
O segundo degrau: quem é para falar, fale. Quem é para se calar, se cale.
Embora o processo de confissão de pecados seja complicado para quem fala, nem sempre sabemos como ouvir as confissões. Nossa maior preocupação costuma ser: o que vou falar? A boa notícia é: geralmente, não precisa falar nada. Apenas ouvir e orar. Vai alguns pequenos passos para ajudar a saber o que fazer:
- Ter uma vida com Deus.
- Não julgar.
- Ouvir antes de falar.
- Orar pela pessoa e com a pessoa.
- (se preciso) prestação de contas.
Assim, esperamos mostrar que o processo de confissão de pecados é muito mais fácil que parece. É, contudo um processo que depende das duas partes: quem fala e quem ouve. Devemos então construir nossa relação com Deus de forma que nosso caráter seja transformado e possamos resplandecer essa transformação de forma a sermos vistos como pessoas em quem se pode confiar.
Terceiro degrau: a Igreja vivendo em plenitude!
Apenas quando conseguirmos superar o degrau da confissão de pecados mútua poderemos viver o que Deus tem para a Igreja! O pecado não atrapalha apenas nossa relação com Deus (como se isso não fosse o bastante para nos fazer querer abandonar nossas práticas pecaminosas), mas também atrapalha nossa relação com os irmãos e o próprio trabalho da igreja, de modo geral. Assim, devemos aperfeiçoar essa prática tanto por nós mesmos como pelo Reino de Deus!
O último degrau: Confessar também o que é bom!
Devemos confessar nossos pecados uns para os outros para tirarmos de nós as práticas erradas, mas, devemos também desenvolver um relacionamento que agregue cousas positivas à vida dos demais. Sendo estes da igreja, edificando, sejam estes de fora, pregando o evangelho. Tem em mente que as duas missões são missões de todos nós. Cada um de nós tem uma função especial, um lugar no corpo. Mas, isso é tema para o próximo episódio…
O último degrau dessa nossa escada é compartilhar, entre outras cousas boas, esse podcast com os amigos! Também compartilhe cousas boas conosco nos comentários da página e no nosso Instagram! Ah, e não se esqueça de ouvir (ou reouvir) os episódios que comentamos, com a Karla e com o Sidney, ficaram muito bons!